Dica: Antes de começar a leitura, borrife seu perfume favorito! Isso vai fazer com o tema lhe pareça ainda mais agradável!
Difícil mesmo é encontrar alguém que não adore um bom perfume. Tudo isso porque o olfato, um dos nossos 5 e poderosos sentidos, tem o dom de atingir regiões do cérebro responsáveis pela memória e pelas sensações.
E você sabe de onde vieram os aromas, ou melhor, a partir de quando eles passaram a ser um motivo agradável? Segundo estudos, não é possível datar, mas a maioria dos registros são ainda da civilização Mesopotâmica, quando acreditava-se que a fumaça liberada pela queima de cascas, resinas e incensos seria um modo de contato entre humanos e deuses, já que a mesma subia quando liberada.

Entre outras práticas aromáticas da antiguidade, Cleópatra deve ser citada como referência, não só com perfumes, mas com o uso de maquiagens nem tão convencionais, por exemplo, sais de chumbo. Esta também fazia uso de perfumes oleosos e hidratantes, devido ao clima típico de deserto. Nessa época, os produtos importados do extremo oriente passaram a integrar cosméticos, sendo estes bastante aromáticos.
O mais engraçado é que não muito tempo depois, a mania de higiene, perfumaria e culto a beleza passou a selvageria dos bárbaros contraditório, né? Mas no século 18, surgiria algo revolucionário, fruto das mentes brilhantes de alguns italianos que criaram a Água de Colônia (porque eles moravam em uma cidade chamada Colônia, na Alemanha).
O advento dos perfumes veio com o desenvolvimento da química sintética, lá no século 19. A partir daí, foi possível reproduzir qualquer substância em laboratório, sem precisar extrair compostos de fontes naturais (agradeçam por todos os seus cosméticos!). Um dos ícones da química sintética está no famoso Chanel Nº 5 (Saiba mais sobre o Chanel nº 5 AQUI.),
Ok, chega de aulinha de história! Vamos falar de composição...
Os aromas possuem 8 classificações, são elas: almiscarado, condimentado, amadeirado, ambarado, floral, marinho, verde e frutal. De modo geral, as mulheres preferem os florais, florais-frutais, orientais, amadeirados, entre outras nuances que unem esses grupos olfativos. Já os homens são da linha dos amadeirados com aspectos mais frescos, como os amadeirados-frutais, amadeirados-condimentados. Difícil pensar assim, né?
Mas uma coisa que talvez você se importe é a durabilidade desse perfume na pele. Chamamos
de pirâmide olfativa o modelo que divide as notas relativas à composição aromática.
As notas de saída que ficam no topo da pirâmide são leves e bastante voláteis, ou seja, sentidas rapidamente. Algumas, inclusive, podem ser inodoras. São exemplo dos frutais.
As notas do coração, na fatia intermediária, são responsáveis pelo tema do perfume e permanecem por mais tempo que as de saída. A exemplo dos florais.
Já as notas de fundo correspondem à fixação da essência, encontradas em perfumes amadeirados, almiscarados e ambarados.
Isso explica o porque alguns perfumes duram tanto na pele, enquanto outros somem muito rápido. Também mostra o porque da presença notória de um perfume amadeirado e agradável, e porque os frutais e florais exalam tanto seu aroma, chegando a ser enjoativo em algumas ocasiões.
Beijocas










