Frida Kahlo

Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderon, mais conhecida como Frida Kahlo, a brilhante pintora mexicana retratada pela exposição "Frida Kahlo - As suas fotografias" em Curitiba-PR, que anda fazendo muito sucesso aqui no Brasil.

Muito mais que sua arte, Frida foi capaz de influenciar gerações, e é por isso que citamos esse nome hoje.

Revolucionária, a artista demonstrou com tintas e telas todas as dores físicas que sofreu ao longo de sua vida. Aos 6 anos, a paralisia infantil que afetou uma de suas pernas. Aos 18, um grave acidente gerou muitas fraturas por todo o seu corpo, fazendo com que ficasse um longo período na cama, além de utilizar um colete de gesso. Foi neste cenário que nasceu uma artista. Sua mãe pendurou um espelho sobre a sua cama e Frida começou a pintar auto-retratos, chegando a afirmar que pintava à si mesmo pois estava a maior parte do tempo sozinha e era o "assunto que conhecia melhor".

Diego Rivera, seu marido e também pintor, foi quem lançou Frida como uma grande artista, sendo que ambos eram representantes da arte acessível para a época. A sua vida conturbada contemplou ainda as traições do marido, a morte da mãe e a impossibilidade de ter filhos devido ao comprometimento gerado pelo acidente.

Foi em 1939 que Frida partiu sozinha para Nova York, onde fez sua primeira exposição. Depois, em Paris, conheceu diversos artistas de renome e também contraiu uma infecção renal. Neste ano, Frida divorciou-se de Diego, mas um ano mais tarde eles casariam novamente e dariam aulas de arte numa escola do México. 

Seu estado de saúde piorou na década de 40, sendo o seu colete de gesso substituído por um de ferro, muitas cirurgias realizadas na coluna e também a amputação da perna, o que a levou à depressão. Suas últimas obras datam de 1950, e mesmo debilitada e de cadeira de rodas, participou ainda de uma manifestação contra a intervenção americana na Guatemala. 

Frida morreu no dia 07 de julho de 1954, com 47 anos, por embolia pulmonar (embora hajam suspeitas de suicídio). No seu diário registrou as seguintes palavras: "Espero alegre a minha partida - e espero não retornar nunca mais."

Tamanha arte e inspiração, Frida sai dos quadros e vira tema também nas coleções de moda nos dias atuais. Como sempre, as grifes buscam temas marcantes como base, e acredito que ninguém melhor que ela para inspirar peças coloridas e vibrantes, no melhor estilo mexicano.

Quando jovem, Frida valorizava muito as peças simples e artesanais de sua terra. Sua vestimentos também foram retratadas em seus quadros, com o visual típico do México, muitas cores e grafismos.

Essas cores me deram uma saudadinha do verão, mas me inspiraram bastante também...
Adoro referências e história de moda :)

Beijocas