A tireoide é uma glândula que fica no pescoço e produz os hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), essenciais para manter o metabolismo sob controle. Às vezes, ela funciona demais, de menos, ou um nódulo aparece sobre ela. Problemas assim atingem 15% das mulheres, dando sensação de um nó na garganta. Porém, um tratamento correto pode eliminar os sintomas. Eu tenho hipotiroidismo e vivo a vida normalmente, a não ser as consultas semestrais ao endocrinologista, a medicação diária e algumas alterações periódicas nos hormônios tiroestimulantes. Devido a isso, achei interessante apresentar a doença pra vocês e explicar sobre, pois muitas pessoas tem o problema e não sabem.
Cada doença da tireoide tem sinais próprios, que aparecem devagar. A percepção geral é de que os casos de doenças relacionadas à glândula vêm aumentando. O aumento do estresse da população seria uma causa possível para o desenvolvimento desses distúrbios. Mas os médicos apostam que houve um crescimento no número de diagnósticos – e não tanto na quantidade de doentes – nos últimos anos. Isso seria resultado do aprimoramento dos exames e das avaliações clínicas.
Um exame de sangue consegue avaliar a saúde da tireoide. Ele mede a quantidade de hormônio TSH no organismo, responsável por estimular a glândula. Essa substância é fabricada pela hipófise no cérebro e sua concentração revela se a pessoa sofre de hipertiroidismo ou hipotiroidismo, as duas disfunções mais comuns. Já os nódulos podem ser detectados por meio de uma ultrassonografia. Antigamente, eles só eram percebidos com apalpadelas do médico. Felizmente, a grande maioria é inofensiva – apenas 1% vira um câncer. É possível que em alguns casos (de nódulos ou doenças) a extração da tireoide seja recomendada, por meio de uma cirurgia. Quando isso acontece, a pessoa precisa tomar hormônios sintéticos, na forma de comprimidos, para o resto da vida.
Hipotiroidismo
Nesta doença, a tireoide produz menos hormônio que o necessário e com isso a pessoa sofre de sonolência, dificuldade de concentração, intestino preso, aumento da menstruação, intolerância ao frio, pele seca e fria. Ocorre ganho de peso (5 quilos no máximo, por retenção de líquido) e queda de cabelo. A pessoa precisa fazer reposição hormonal tomando uma pílula pela manhã, em jejum, às vezes pela vida toda. Pode ser consequência da chamada Tireoidite de Hashimoto, principalmente se aparecer em mulheres na faixa dos 18 aos 30 anos. Trata-se de uma inflamação causada por um processo autoimune: o organismo identifica a tireoide como um corpo estranho e começa a atacá-la. Nesse caso o distúrbio tem um componente genético importante, mas há pesquisas que apontam o estresse como outro possível culpado.
Hipotiroidismo
Nesse caso, a glândula trabalha demais e acelera o metabolismo. As consequências são calor, ansiedade, dificuldade de dormir, ausência ou atraso da menstruação, pele úmida e quente. A pessoa também fica meio elétrica, com os olhos arregalados, e seu intestino solta. Muitas mulheres emagrecem (mas 15% delas engordam). Pode ser consequência da doença de Graves – o organismo identifica a tireoide como um corpo estranho e, ao invés de tentar destruí-la, a estimula. Mulheres fumantes com histórico familiar de problemas na glândula compõem o grupo de risco. Para tratar o hipertiroidismo, primeiro é preciso impedir a formação dos hormônios com medicamentos bloqueadores. Depois é dado um remédio ao paciente, por pelo menos dois anos, ou iodo radioativo para destruir uma parte da glândula.
Importância do iodo: Para garantir o bom funcionamento da tireoide, deve-se consumir 150 microgramas de iodo por dia. Como é difícil chegar a essa meta só por meio de dieta (seria necessário comer cinco filés de peixe, por exemplo), desde 1960 o sal brasileiro é iodado
:)
post bem informativo,eu tenho um cisto na tireoide e vou ter que tirar, não é nada de ruim mas apareceu e tenho medo que cresça, o duro é que sou medrosaa que só. bjsss
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