Pin Ups - Influências na mulher cotidiana.

Curvas, sensualidade e inocência...

Assim podemos começar a caracterizar uma Pin Up, com seus corpos volumosos, e que viraram símbolo sexual, contendo muitas referências histórias e influência na moda e comportamento da mulher atual.

No princípio, eram frutos das ilustrações, pinturas e desenhos de artistas que se inspiravam em famosas mulheres da época. Com o tempo, passou-se a utilizar dessas imagens como pôsters, recortados de revistas, jornais e folhetins. As imagens apareciam frequentemente em calendários e por isso, sendo penduradas em paredes e móveis (de onde vem a expressão pin up).

Atrás da cintura deifinida e das pernas esculturais, a verdadeira pin up não era vulgar nem oferecida, era somente convidativa e tentadora.

O auge das "garotas penduradas" aconteceu na década de 40, um ataque a censura que condenava a sensualiade. As imagens tomaram proporções populares na Segunda Guerra Mundial, quando soldados norte-americanos penduravam pôsteres de pin ups em seus armários, chamando-as de "armas secretas".

Dentre os nomes de maior reconhecimento das musas inspiradoras, podemos citar Betty Grable, atriz e protagonista de diversos musicais, que ganhou fama depois de estampar inumeros locais públicos.

  No cenário atual, usamos as pin ups para exemplificar um corpo mais volumoso e envolto em curvas, sem culpa nem preocupação com a magreza excessiva, tão presente nos padrões que a sociedade nos pré-estabelece.

Além disso, são a prova de que é possível sim, ser sensual sem ser taxada de vulgar. Até porque, a sensualidade está a quilometros de distância da vulgaridade, o que acontece de fato é que as pessoas criam preoconceitos que aproximam essas características tão diferentes sem perceber os méritos que a sensualidade trás para uma mulher. É tão importante quanto pentear o cabelo quando levanta!

Grande parte dessa inspiração que provem das pin ups pode ser facilmente utilizada no cotidiano: é a auto-aceitação!

O verdadeiro estilo é a parte da personalidade do cada uma de nós que trás nossos desejos e aspirações. Temos é que tirar proveito disso pra mostrar o que queremos (e para que viemos). Se eu quero me vestir assim, eu me visto assim, indiferente do meu corpo 36 ou 44. É fácil colocar toda a culpa na "sociedade padronizada", esquecendo de que toda mudança começa por nós mesmos e nós é que somos preconceituosas com nossos quadris largos e barriguinha saliente.

Assumam-se e sejam mulheres de verdade. Mulheres que são sensuais, seja com um jeans básico e cabelo amarrado ou com o melhor dos vestidos de noite (com direito a fendas e decotes). 

A beleza não é somente aquilo que está aparente. É aquilo que você exala quando anda auto-confiante, o sorriso ao receber um simples "oi!", os olhos que transparecem seus desejos ocultos, mas sem escancar nada.

Confiem em si mesmas, amem suas curvas e cuidem das suas saúdes.

O restante fica por conta do mundo que vai ficar feliz em te ver passar todo dia.

Nos últimos dois dias abusei dos meus discursos feministas e peço desculpas, ahaha!

Esse post foi um mix de história do mundo, história da moda e das influências femininas e também sobre comportamento e aceitação (Portanto está incluido na campanha "Eu me aceitei, e você?" que permanece aqui no blog)

Dedico a todas as meninas/mulheres que precisavam enxergar o quanto é bonito simplesmente SER.

Beijo para a Anne Pascoali que está num projeto Pin Up de fotografias (mulheres reais no pin up style) com o meu total apoio! :D

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