quinta-feira, 14 de julho de 2016

A história das costureiras

Já reparou a dificuldade de encontrar uma costureira de confiança nos dias de hoje? Essa é uma reclamação que escuto com frequência, mesmo morando em cidade pequena em que senhoras ainda cultivam o hábito de costurar, seja em suas máquinas ou manualmente. Mas em grandes cidades as costureiras "artesanais" praticamente desapareceram e consertar ou reformar uma peça de roupa se tornou tarefa difícil. Como sou encantada pela costura (como já falei em outras oportunidades), trouxe um pouquinho da história das costureiras e ainda indico a minha preferida :)
As atividades de corte e costura são tão antigas quanto a própria humanidade, assim como suas atividades adjacentes, por exemplo, a tecelagem. Os primeiros relatos indicam que as agulhas rudimentares eram feitas em marfim e ossos com registros de 30 mil anos atrás. E como a evolução da humanidade foi sendo trajada de diferentes formas, as roupas precisavam ser costuradas de alguma maneira, certo? 

 Hoje a profissão é de maioria feminina, mas antigamente essa realidade foi oposta e eram os homens que comandavam as máquinas de costura. Até o século XVII as costureiras só poderiam ajustar as peças já feitas por alfaiates e camiseiros e foi a Inglaterra em 1865 que reconheceu pela primeira vez a atividade das costureiras (mesmo que não pudessem ter seus próprios ateliês). Dentre as máquinas de costura, a primeira a ser idealizada trabalhava apenas com o couro para calçados, criada por Thomas Saint em 1790, evoluindo para a máquina de costura de roupas em 1830 utilizada nas fábricas têxteis. 
Na revolução industrial (responsável por tantos itens de moda que conhecemos hoje) as atividades de costura foram padronizadas para a produção de roupas em série. Nesse momento passou-se a valorizar a atividade das costureiras como forma de se adquirir ou produzir uma peça diferente do habitual, encontrado no comércio. Além disso, as peças já prontas e vendidas poderiam necessitar de alguns ajustes facilmente realizados pelas costureiras. Os conhecimentos em corte e costura também foram ensinados na escola para as meninas e passava de geração em geração por ser considerada "essencial" em uma boa esposa (podendo inclusive gerar uma renda extra para a família).

As máquinas de costura domésticas foram criadas no século XIX chegando até os modelos portáteis que conhecemos hoje. Com a tecnologia, os procedimentos de colocação de botões, caseadores e modelos diferentes de costuras (ziguezague, traços, pontos distantes, simples...) tornaram-se de fácil execução.
Para finalizar, vou falar de uma pessoa que tenho um carinho muito grande, não só por ser da família, mas por participar de um momento tão importante quanto foi a minha formatura (ela que fez os ajustes do meu vestido dos sonhos como contei pra vocês...). Alem disso, vivo levando minhas calças para bainhas, ajustes e reformas, hehehe. A Cheila é costureira há 6 anos e já trabalhou na linha de produção de empresas como a Cássia Mallmann e também nos ajustes de alta costura em lojas como a Santtaluz aqui em Videira. 

Ela me contou que o que  mais ama na costura é a satisfação do cliente após a execução de seu trabalho. Ver a peça pronta e bem feita é o que mais a motiva nessa profissão, principalmente após os trabalhos mais difíceis, como ajustar um vestido de gala e reformar uma peça G para o tamanho P. 
Quase nem amo carretéis, né?
Galera de Videira e região, a Cheila costura em casa e pode te atender, viu?
Telefone/WhatsApp para contato: (49) 98083354 ou (47) 96502951

Não vamos deixar essa profissão tão linda e histórica se perder, né?
Espero que tenham gostado :) - Beijocas

5 comentários:

  1. Oi Amanda, é claro que gostei, como dou valor a uma costureira, justamente porque sou uma negação neste quesito.
    Quando eu tinha 15 anos meu pai cismou que eu tinha que aprender corte e costura, pensava que toda mulher deveria saber este ofício, ledo engano, fiz aula alguns meses, enquanto estive lá fiz um vestido mal feito, um short e uma blusa, depois disto nunca mais peguei numa máquina de costura. Só sei pregar botões e olhe lá. Aqui em Pedro Leopoldo, temos várias costureiras, cidade pequena, apesar de que a maioria faz mesmo reformas e bainhas.
    Beijo.

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  2. ai que maximo, eu adorei conhecer mais da historia da costura! eu fiz faculdade de moda entao sei costurar um pouquinho hehe

    www.tofucolorido.com.br
    www.facebook.com/blogtofucolorido

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  3. Adorei saber a história e passei admirar mais ainda. Meu avô foi alfaiate.
    big beijos
    www.luluonthesky.com

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  4. Olá, Amanda.
    Parabéns pela matéria, poderia me indicar algumas fontes bibliográficas sobre o assunto? Obrigada!

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